"Vender - na sua essência - não é concretizar uma transacção comercial. É, em primeiro lugar, o início de uma conexão humana!" - Bob Burg

domingo, 30 de janeiro de 2011

Indústria Farmacêutica pondera a não introdução de Fármacos Inovadores em Portugal

O Director Executivo da Apifarma referiu em  Entrevista à Antena 1  no dia 28 de Janeiro que desde que se iniciou a redução de preços dos medicamentos que a IF já "contribuiu" com 800 milhões € na redução da despesa do estado no SNS.

A  possibilidade de as empresas detentoras de fármacos inovadores optarem por não os lançarem no mercado nacional é uma realidade por perca de competitividade.

Isto porque a Redução dos Preços dos medicamentos tem vindo a ser grande. 

Nos últimos anos a Industria Farmacêutica Portuguesa tem sofrido constantes descidas de preço. Desde 2001 com (-2,5%), 2002  (-3%), 
2005 (-6%), 2007 (-6%), 2008 Revisão de Preços e descida de 30% do preço de genéricos, 2009 nova Revisão de Preços e em  2010 (-13%). 

(Vide Relatório A IF em Números 2010 ponto 4 Preços de Medicamentos)

A Ministra da Saúde questionada sobre a questão da não introdução de fármacos inovadores em Portugal diz que essa é sempre uma opção e que cabe à IF tomá-la ou não, mas acredita que não acontecerá.

Fontes:



2 comentários:

  1. António, esta é uma questão que nos une, em "contradição" com a outra que apenas nos junta. lol.
    Pois .. é de prever que assim aconteça! Introduzir novos fármacos em Portugal é condená-los ao insucesso. Insucesso comercial e, essencialmente, insucesso naquele que é o objectivo mais nobre desta nossa actividade: proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes.
    Sem reconhecimento e algum esforço do estado, apenas os "mais privilegiados" terão acesso à melhor saúde!
    O pior, é que este fenómeno não acontece só em Portugal, e, por este andar, será que vale a pena continuar a investir na investigação, que tanto tem contribuído para o aumento da esperança de vida?

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  2. No entanto continuamos a não rentabilizar recursos, a manter farmacos de baixa qualidade no mercado e a comparticipa-los...Será que algum dia a verdadeira farmacoeconomia que inclui os dias até recuperação, sem sintomas , alta hospitalar, efeitos adversos, comodidade ou compliance na administração e recidivas da doença, será considerada? O verdadeiro custo/beneficio!

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