O Director Executivo da Apifarma referiu em Entrevista à Antena 1 no dia 28 de Janeiro que desde que se iniciou a redução de preços dos medicamentos que a IF já "contribuiu" com 800 milhões € na redução da despesa do estado no SNS.
A possibilidade de as empresas detentoras de fármacos inovadores optarem por não os lançarem no mercado nacional é uma realidade por perca de competitividade.
Isto porque a Redução dos Preços dos medicamentos tem vindo a ser grande.
Nos últimos anos a Industria Farmacêutica Portuguesa tem sofrido constantes descidas de preço. Desde 2001 com (-2,5%), 2002 (-3%),
2005 (-6%), 2007 (-6%), 2008 Revisão de Preços e descida de 30% do preço de genéricos, 2009 nova Revisão de Preços e em 2010 (-13%).
A Ministra da Saúde questionada sobre a questão da não introdução de fármacos inovadores em Portugal diz que essa é sempre uma opção e que cabe à IF tomá-la ou não, mas acredita que não acontecerá.
Fontes:
António, esta é uma questão que nos une, em "contradição" com a outra que apenas nos junta. lol.
ResponderEliminarPois .. é de prever que assim aconteça! Introduzir novos fármacos em Portugal é condená-los ao insucesso. Insucesso comercial e, essencialmente, insucesso naquele que é o objectivo mais nobre desta nossa actividade: proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes.
Sem reconhecimento e algum esforço do estado, apenas os "mais privilegiados" terão acesso à melhor saúde!
O pior, é que este fenómeno não acontece só em Portugal, e, por este andar, será que vale a pena continuar a investir na investigação, que tanto tem contribuído para o aumento da esperança de vida?
No entanto continuamos a não rentabilizar recursos, a manter farmacos de baixa qualidade no mercado e a comparticipa-los...Será que algum dia a verdadeira farmacoeconomia que inclui os dias até recuperação, sem sintomas , alta hospitalar, efeitos adversos, comodidade ou compliance na administração e recidivas da doença, será considerada? O verdadeiro custo/beneficio!
ResponderEliminar