"Vender - na sua essência - não é concretizar uma transacção comercial. É, em primeiro lugar, o início de uma conexão humana!" - Bob Burg

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mercado Farmacêutico Mundial - Março 2011

O Portal PMFARMA publicou este mês dados sobre o Mercado Farmacêutico Mundial em MAT de Março 2011 (Ano Móvel) e entre outros dados, destacam-se:

Os 5 Principais PRODUTOS são:

     - Lipitor / Zarator
     - Plavix
     - Nexium
     - Seretaide
     - Crestor
     

As 5 Principais EMPRESAS são:

- Pfeizer
- Novartis
- AstraZeneca
- Merck & Co.
- GlaxoSmithKline

Este relatório é patrocionado pelo IMS Health e tem outras informações interessantes como os dados do vários mercados continentais e seus crescimentos, notícias sobre várias empresas, preços e reembolsos e mais notícias sobre vários mercados e novas terapêuticas.

Conheça aqui o relatório:

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quebra de 21% na Despesa com Medicamentos no mês de Abril

Óscar Gaspar revelou que os encargos do Estado às farmácias foi de 439 milhões € e houve uma  descida de 21% de Janeiro a Abril deste ano. Levando a uma poupança de 117 milhões €, segundo o secretário de estado esta poupança foi conseguida:


 "à custa da indústria e das farmácias, não dos doentes" 

e que

"fica muito claro que a quebra é muito maior em valor do que em volume, há uma redução do número de medicamentos dispensados de apenas na ordem dos dois por cento"


Questionado sobre o acordo com a Apifarma e as exigências do Memorando da Troika, disse:


"a atingirmos os valores de despesa previstos no protocolo com a Apifarma, a despesa não ficará acima dos 1320 milhões, e se ficarmos nessa ordem de grandeza, atingimos o objectivo da troika, que é não ultrapassar os 1,25 por cento do PIB em despesas com medicamentos"


Fontes:
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade
http://www.oje.pt/noticias/nacional

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sector do Medicamento - O Que Diz o Memorando da Troika

Agora que o documento foi traduzido e disponibilazado para o público, pode ler- se que para o Sector da Saúde e do Medicamento, o que se estabelece, é:



Objectivos

Aumentar a eficiência e a eficácia do sistema nacional de saúde, induzindo uma utilização mais racional dos serviços e controlo de despesas; gerar poupanças adicionais na área dos medicamentos para reduzir a despesa pública com medicamentos para 1,25% do PIB até final de 2012 e para cerca de 1% do PIB em 2013 (em linha com a média da UE); gerar poupanças adicionais nos custos
operacionais dos hospitais




Definição de preços e comparticipação de medicamentos

- Estabelecer o preço máximo do primeiro genérico introduzido no mercado em 60% do preço do medicamento de marca com uma substância activa similar. [T3‐2011]

 - Rever o sistema actual de preços de referência baseado em preços internacionais, alterando os países de referência para os três países da UE com os níveis de preços mais baixos ou para países com níveis comparáveis em termos de PIB per capita. [T4‐2011]

Prescrição e monitorização da prescrição

- Tornar obrigatória a prescrição electrónica de medicamentos e meios de diagnóstico,abrangidos por sistemas de comparticipação pública, para todos os médicos tanto no sector público como no sector privado. [T3‐2011]

- Melhorar o sistema de monitorização da prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico e pôr em prática uma avaliação sistemática de cada médico em termos de volume e valor, em comparação com normas de orientação de prescrição e de outros profissionais da área de especialização (peers). Será prestada periodicamente informação a cada médico sobre o processo (por trimestre, por exemplo), em particular sobre a prescrição dos medicamentos mais caros e mais usados, com início no T4‐2011. A avaliação será efectuada através de uma unidade específica do Ministério da Saúde tal como o Centro de Conferência de Facturas. Sanções e penalizações serão previstas e aplicadas no seguimento da avaliação. [T3‐2011]

- Incentivar os médicos, a todos os níveis do sistema, tanto público como privado, a prescrever genéricos e os medicamentos de marca que sejam menos dispendiosos. [T3‐2011]

- Estabelecer regras claras de prescrição de medicamentos e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (orientações de prescrição para os médicos), baseadas nas orientações internacionais de prescrição. [T4‐2011]

- Remover todas as barreiras à entrada de genéricos, especialmente através da redução de barreiras administrativas/legais, com vista a acelerar a comparticipação de genéricos. [T4‐2011]



Para saber mais sobre o Sector Farmacêutico, Cuidados de Saúde Primários, Serviços Hospitalares,  siga o Link da Fonte e faça Download do PDF da tradução do memorando.


Fonte:
http://aeiou.expresso.pt/

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Prescrição Eletrónica a partir de 1 de Julho

Publicada hoje a Portaria nº 198/2011 que obriga à Prescrição Electrónica a partir de 1 de Julho.

Esta Portaria vai de encontro ás dúvidas do veto presidêncial e ás "exigências" dos Bastonários da Ordem dos Médicos e dos Médicos Dentistas. Como aqui  se recorda.


Lê-se nesta Portaria:

"Com a prescrição electrónica é incentivada a informatização do sistema de saúde, estimulada a comunicação entre os profissionais das diferentes instituições e diminuído o risco de erro ou confusão na prescrição. Adquire-se muito maior informação sobre todo o circuito do medicamento, desencorajando e combatendo a fraude”


Fonte:

Aqui a Portaria:

domingo, 15 de maio de 2011

Nova Portaria para a Comparticipação de Medicamentos

Esta Portaria n.º 193/2011 de 13 de Maio,  trouxe algumas alterações, a saber:


  • "Para efeitos do procedimento de pagamento da comparticipação do Estado, o prazo de validade das receitas médicas, nas quais sejam prescritos medicamentos comparticipados, é de 30 dias, a contar de forma contínua.
  • O prazo de validade das receitas médicas não se aplica a:
    • Medicamentos prescritos em receita médica renovável;
    • Medicamentos esgotados, desde que este facto seja justificado, de forma expressa, na própria receita médica.
  • Quando a receita médica não especifica a dimensão da embalagem do medicamento comparticipado, deve ser dispensada a embalagem de menor dimensão disponível no mercado.
  • Quando a embalagem de maior dimensão está esgotada, pode ser fornecida quantidade equivalente, desde que este facto seja justificado pela farmácia, de forma expressa, no verso da própria receita médica. 
  • Caso exista impresso ou documento impresso da receita, o utente entrega o respectivo documento, na farmácia, no acto da dispensa de medicamentos comparticipados.
  • Quando são prescritos medicamentos ou produtos dietéticos que o utente não deseja adquirir, a referência aos mesmos deve ser, na sua presença, riscada da receita médica.
  • O utente confirma os medicamentos que lhe foram dispensados, apondo a sua assinatura na receita médica, ou quando não sabe ou não pode, a assinatura é feita a rogo com a identificação da pessoa que assina que pode ser o próprio farmacêutico, ou o seu auxiliar legalmente habilitado, que dispensa o medicamento.
  • No acto da dispensa, o farmacêutico, ou o seu auxiliar legalmente habilitado, preenche a receita médica, com os seguintes elementos:
    • Preço total de cada medicamento;
    • Valor total da receita;
    • Encargo do utente em valor, por medicamento e respectivo total;
    • Comparticipação do Estado em valor, por medicamento e respectivo total;
    • Data da dispensa (dd.mm.aaaa);
    • Código do(s) medicamento(s) em caracteres e em código de barras;
    • Assinatura do responsável pela dispensa do medicamento;
    • Carimbo da farmácia."   -  In Portal da Saúde
Aqui a Portaria e o Decreto-Lei:

sábado, 14 de maio de 2011

Portugal avançado em eHealth

É o que revela um estudo da Comissão Europeia onde Portugal se encontra acima da média europeia em 5 indicadores: 

1-  Prescrição Eletrónica

2-  Registo Eletrónico de Doente Partilhado

3-  Troca de Informações sobre Dados Clínicos

4-  Arquivo e Comunicação de Imagens

5-  e-Aprovisionamento





Conheça em detalhe o estudo:
(Figura 87, Página 153)



quarta-feira, 11 de maio de 2011

200 Milhões € - É o Objectivo de Redução da Despesa com Medicamentos em 2012

Ontem e aqui referido, Francisco Ramos ex-Secretário de Estado apontou para a redução da despesa com fármacos a quase metade em 3 anos.

Hoje é Óscar Gaspar, actual Secretário de Estado da Saúde que aponta um número já para 2012:

"No próximo ano haverá necessidade de uma nova redução da despesa global com medicamentos de cerca de 200 milhões de euros. Não me parece que seja impossível"

Refere ainda que 

“Nos primeiros quatro meses deste ano temos um poupança superior a 130 milhões de euros face ao período homólogo de 2010 em termos de ambulatório. É uma redução inédita que põe a despesa com medicamentos a um nível mais baixo do que em 2004”

Por outro lado, a Ministra da Saúde em declarações á Antena 1, aposta na quantidade de genéricos e em maior rigor nas prescrições.

Fontes:

Redução da Despesa com Medicamentos para Quase Metade em 3 Anos

É uma das obrigações do Estado Português após a obtenção do empréstimo de 78 mil milhões de € acordado com o FMI, o BCE e a Comissão Europeia.

Francisco Ramos, ex-secretário de estado da saúde reconhece que a queda é grande afirmando até ser:

"um objetivo provavelmente demasiado ambicioso"

E sobre a forma de o alcançar, diz:

"Medicamentos mais baratos, menos remuneração aos distribuidores e acréscimo de custos para os consumidores"


O Presidente da Apifarma também referiu que o " desafio será difícil" mas que deve ser progressivo.

Fonte:



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Novos e Mais Baixos Preços nos Medicamentos (Genéricos e de Marca)

Será a partir de Julho. 

É fruto do acordo elaborado pela já famosa "Troika" e aceite pelo governo e irá impor o preço dos Genéricos 60% mais baixos que os medicamentos de marca.

Esta medida fará com que todos os preços baixem, uma vez que o Estado só comparticipa os cinco medicamentos mais baratos de cada classe terapêutica.

Paulo Lilaia em declarações ao Jornal i prevê um aumento da Q.M. dos Genéricos para os 30% em 3 anos, sendo que o acordo prevê uma quota de 50%. A mesma da média da União Europeia.

No entanto, defende que a Redução dos Preços dos Genéricos só deva ter incidência nos mais caros:


“O que nós achamos e o que está escrito no documento é que os medicamentos genéricos devem entrar com um preço 40 por cento abaixo do originador, situação com a qual estamos de acordo apenas para os medicamentos de preço elevado, ou seja, há logo uma poupança grande inicial”

 “não deve haver grande diferencial, para que a poupança se continue a cumprir e não haja necessidade de retirar o produto genérico por não haver margem mínima de comercialização”


Aqui em baixo 3 noticias ( DE, i, Público) sobre o tema:
http://economico.sapo.pt/noticias/medicamentos
http://www.publico.pt/Sociedade
http://www.ionline.pt/conteudo/121431

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como NÃO ter Sucesso em Vendas

A National Sales Center é uma Empresa que presta serviços de Consultoria de Vendas nos EUA e publica no seu Blog vários artigos na àrea em que é especialista, e também vende alguns...Este parece interessante, e faz pensar. Penso que útil, daí a publicação.
O artigo tem mais pontos:


Erros a Evitar
- Vender caracteristicas e não Benefícios.
- Não enfrentar as Objecções 
- Sentir que o Preço é alto
 e por isso nunca mencionar 
o valor acrescentado do produto.

Mais formas de não ter Sucesso em Vendas
- Raramente fazer o Fecho
- Não fazer Perguntas Abertas
- Falar, falar e não ouvir.

Aqui todo o artigo:
http://www.nationalsalescenter.com/how-not-to-succeed-in-sales/

Doenças Não-Transmissíveis: Uma Preocupação Global

As principais Doenças Não-Transmissíveis (DNT) são: Doenças do Coração e do Pulmão, Cancro e Diabetes.

Patologias que causam grande sofrimento aos doentes e suas famílias e que acarretam grandes encargos Sócio-Económicos a estes, às suas comunidades e governos.

A OMS está comprometida em combater estas doenças a nível global e já fez chegar à Assembleia Geral das Nações Unidas um pedido para uma  Reunião de Alto Nível sobre a Prevenção e Controle das DNT. 

Este filme descreve os problemas, desafios e oportunidades para intensificar a ação internacional contra estas doenças.



terça-feira, 3 de maio de 2011

O Porquê da Batalha da Entrada de Novos Genéricos

Quem explica é Leonor Chastre, advogada e especialista em Direito de Propriedade Intelectual ao Diário Económico e em Portugal, segundo ela, "esta guerra tem duas particularidades":



 "A primeira deve-se ao facto de até 1995 as patentes farmacêuticas serem patentes de produto, o que significa que as empresas de genéricos se sentiram mais confortáveis em entrar no mercado antes da caducidade da patente de referência"


A segunda particularidade tem a ver, 
"com o cenário da batalha. É que "enquanto nos demais países europeus o cenário de guerra são os tribunais de comércio, em Portugal os inovadores litigam a montante, nos tribunais administrativos"


Leia aqui:
http://economico.sapo.pt/noticias

As 5 Publicações Mais Lidas de Abril 2011









segunda-feira, 2 de maio de 2011

Entrevista de Paulo Lilaia - Presidente da APOGEN - ao Diário Económico


Nesta entrevista, Paulo Lilaia refere que Portugal tem potencial para atingir mais de 50% de Q.M. e que actualmente chega aos 20%:

  "De 2000 até agora tem vindo sempre a crescer de forma gradual e sustentada. Actualmente a quota de genéricos é de 20% em valor e unidades. Porém, é um valor muito abaixo da média dos países da União Europeia, que é superior a 50%. Achamos inevitável que os genéricos cresçam com um ritmo mais acelerado e que consigam atingir uma quota superior a 50%"

No entanto, diz que "O bloqueio aos genéricos está mais activo que nunca" sendo o principal entrave os processos que estão em tribunal e que não deixam sair mais genéricos para o mercado, bem como a redução do preço dos genéricos mais baratos, defendendo que:

"Nos medicamentos de preços mais altos, quer sejam genéricos ou não, a redução de preços deve ser muito significativa, mas nos medicamentos de preço baixo, nomeadamente os que custam menos que cinco euros, não se deve aplicar nenhuma redução, porque isso em vez de gerar poupança, vai gerar mais despesa."


Aqui toda a entrevista:
http://economico.sapo.pt/noticias

domingo, 1 de maio de 2011

Ranking Nacional das Empresas de Genéricos em Portugal

O Diário Económico, publicou na sua edição On-Line de 1 de Maio, a posição das principais empresas de genéricos de Portugal, segundo dados do IMS Health em facturação anual:


 1º RATHIOPHARM 56 Milhões €

 GENERIS 51 Milhões €

MYLAN 38 Milhões €

SANDOZ 20 Milhões €

MEPHA 26 Milhões €


Aqui toda a notícia do DE:
http://economico.sapo.pt/noticias/ratiopharma

Novo Site da APIFARMA


A APIFARMA lançou no passado dia 29 de Abril o seu novo Site:


Recomenda-se desde já uma visita; as melhorias são significativas. 

Aconselho-o por necessidade e consulta como fonte de informação. 

Até para o conteúdo deste nosso DIM Dia a Dia.

Boa consulta e/ou pesquisa.

Fonte: