Quem o afirma é Pedro Lopes, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares:
“Acho que o Ministério da Saúde, nestas negociações, não pode perder o espírito e a sensibilidade de tutela que gere a área da saúde para fazer ver ao ministério das Finanças que há limites que não podem ser ultrapassados, sob pena de haver riscos, quer no número de pessoas a poderem ser tratadas, quer na qualidade dos tratamentos que são oferecidos aos portugueses”
“Se a intenção é não tratar todos os doentes ou a qualidade diminuir que se assuma claramente isso"
"...Os cortes consecutivos na saúde podem ter implicações graves na prestação de cuidados"
Recordou ainda da dificuldade da redução em 15% no ano de 2010 e que o Ministério da Saúde deve explicar as razões destes cortes e apontou:
“não foram possíveis , porque os hospitais, apesar de partilharem este esforço para a correcção das contas públicas, não puderam fazer mais porque não era possível”.
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