Nesta entrevista, Paulo Lilaia refere que Portugal tem potencial para atingir mais de 50% de Q.M. e que actualmente chega aos 20%:
"De 2000 até agora tem vindo sempre a crescer de forma gradual e sustentada. Actualmente a quota de genéricos é de 20% em valor e unidades. Porém, é um valor muito abaixo da média dos países da União Europeia, que é superior a 50%. Achamos inevitável que os genéricos cresçam com um ritmo mais acelerado e que consigam atingir uma quota superior a 50%"
No entanto, diz que "O bloqueio aos genéricos está mais activo que nunca" sendo o principal entrave os processos que estão em tribunal e que não deixam sair mais genéricos para o mercado, bem como a redução do preço dos genéricos mais baratos, defendendo que:
"Nos medicamentos de preços mais altos, quer sejam genéricos ou não, a redução de preços deve ser muito significativa, mas nos medicamentos de preço baixo, nomeadamente os que custam menos que cinco euros, não se deve aplicar nenhuma redução, porque isso em vez de gerar poupança, vai gerar mais despesa."
Aqui toda a entrevista:
http://economico.sapo.pt/noticias
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