"Vender - na sua essência - não é concretizar uma transacção comercial. É, em primeiro lugar, o início de uma conexão humana!" - Bob Burg

quinta-feira, 31 de março de 2011

Prescrição por DCI novamente em Discusão Politica

O Bastonário da O. M. disse ontem em conferência de imprensa que

"estranha a pressa de alguns partidos em aprovar no Parlamento uma legislação sobre substituição de medicamentos nas fármacias [prescrição por substância ativa]",
que "só será regulamentada" na próxima legislatura.

José Manuel Silva voltou a argumentar com as questões de farmacocinética e da "iletracia" dos doentes porque estranha que os deputados:

"não se preocupem com a falta de bioequivalência entre algumas marcas do mesmo genérico e queiram permitir a sua substituição".

 nem se "preocupem com os doentes menos letrados, mais idosos e que vivem sozinhos, que confundem marcas diferentes com medicamentos diferentes e que tomam duas e três marcas do mesmo medicamento, com óbvio prejuízo económico e que muitas vezes vão parar às urgências com efeitos secundários graves".


Esta decisão está a ser discutida na Comissão de Saúde do Parlamento e todos os partidos da oposição estariam de acordo, com a proposta do CDS-PP, no entanto,hoje o deputado do PSD, Adão e Silva em declarações à Antena 1 veio dizer que o PSD vai votar contra a proposta porque houve alterações que os levaram a tomar esta decisão.

Almeida Lopes, presidente da Apifarma, também já alertou para os riscos desta decisão e também sobre o "pesadelo logístico" da impressão do preço nas embalagens dos medicamentos.

Oiça aqui as declarações do Presidente da Apifarma:

Fontes:
http://www.dn.pt
http://tv2.rtp.pt/noticias
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional

quarta-feira, 30 de março de 2011

Medicamentos (de novo) com Preço nas Embalagens

A 2 de Janeiro deste ano aqui se deu nota que:


onde se lê: "Até 31 de Março de 2011, vão haver embalagens com preço, sem preço ou com autocolante indelével..."

Hoje, o Diário de Notícias divulga que a Assembleia da República vai aprovar com votos a favor da oposição, a reposição do preço de venda ao público (PVP) nas embalagens dos medicamentos ...

A APIFARMA já reagiu em comunicado e considera esta aprovação:


 "tremendamente absurda"

e que

"É um claro ataque à atividade das empresas da indústria farmacêutica

 em Portugal, onerando-as com custos desnecessários e prejudicando a

 sua eficiência"

e um

"pesadelo logístico"



A discussão politica e a restante posição da APIFARMA, pode lêr-se aqui:
http://www.dn.pt/inicio/portugal

terça-feira, 29 de março de 2011

Os Números da Actividade da Indústria Farmacêutica em Portugal

Em nota da APIFARMA, no seu site, sobre a descida de preços dos medicamentos e o acordo alcançado com o Governo para a manutenção dos preços, dá a conhecer os números da actividade da IF:


"A actividade da Indústria Farmacêutica em Portugal representa cerca de 11.000 empregos,

2.000 milhões de euros de produção industrial,

500 milhões de euros de exportação -  1,7% do total das exportações do País –,

e contribui com 2,8% para o PIB nacional."


Leia aqui a nota:
http://www.apifarma.pt

segunda-feira, 28 de março de 2011

3 Maiores Hospitais Portugueses com Contas Positivas

O Diário Económico, na sua edição On-Line, refere resultados positivos no ano 2010 nos Hospitais de Santa Maria, São João e Hospitais da Universidade de Coimbra, contrariando a tendência dos Hospitais EPE:


"É que os últimos dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), mostram um agravamento de 29% nos prejuízos do conjunto dos hospitais com gestão empresarial (EPE), passando de um défice de 212 milhões de euros para 275 milhões, em Setembro."


O Centro Hospitalar Lisboa Norte também apresenta, tudo indica, um saldo positivo. No entanto, a despesa com medicamentos aumenta 8,35%, acima do estabelecido pelo Ministério.


Aqui a noticia do DE:
Nota: Clique no ìcone "print" e leia os dados completos dos 3 hospitais

domingo, 27 de março de 2011

Farmácias em Dificuldades Financeiras

João Cordeiro, Presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), disse-o no discurso de abertura do 10º Congresso da ANF - Politica Social do Medicamento.

Emitindo posteriormente este comunicado onde aponta a actual situação de perto de 1000 farmácias:

- O número de farmácias com fornecimentos suspensos pelos grossistas era já de 450, um crescimento de 76%, no espaço de um ano;

- O número de processos judiciais para regularização de dívidas de farmácias ao sector grossista era de 186, um crescimento de 54%, no espaço de um ano;

- O número de farmácias com acordos de regularização de dívidas com os grossistas era de 462, um crescimento de 158%, no espaço de um ano;

- O valor global dos processos judiciais e dos acordos de regularização de dívida atingia 165 milhões de euros.

- 1056 farmácias, 40% do número total, essencialmente rurais, cuja sustentabilidade está claramente ameaçada.


Para a ANF as causas são, as sucessivas reduções de preços e a liberalização da propriedade das farmácias.

No encerramento do Congresso, João Cordeiro lançou fortes críticas ao Governo e à Indústria Farmacêutica por esta comprar a "custo zero" a não alteração dos preços porque a meta acordada não vai ser atingida devido aos genéricos.

Quanto ao Governo:
"O País está politicamente bloqueado. É este o enquadramento geral com que tem de viver o sector de farmácias. O Governo, entretanto, tem enviado para dentro do nosso sector sinais contraditórios, que não nos permitem identificar uma doutrina coerente sobre a evolução do sistema de saúde e sobre o futuro das farmácias. Desde 2005, temos sido severamente penalizados."


Quanto à IF:
"A indústria de marca comprou, (...), a preço zero, a manutenção dos preços de venda a público. 
A despesa com medicamentos em 2011 ficará abaixo da meta prevista no acordo devido aos medicamentos genéricos."

Fontes:



quinta-feira, 24 de março de 2011

Intervenção da Ministra da Saúde na audição na Comissão de Saúde da Assembleia da República

Ana Jorge no seu discurso na Comissão Parlamentar da Saúde refere 17 pontos do sistema de saúde, destacam-se os seguintes pontos:


Cuidados de Saúde Primários – A Prioridade
   "A reorganização da prestação de cuidados, através da criação de unidades de saúde familiar, marcou a transformação organizacional dos CSP"

Médicos
  "A carência de recursos humanos médicos em Portugal tem constituído uma prioridade para o Ministério da Saúde."


 Mais Acesso
   "Cerca de 500 especialistas podem, assim, dedicar mais 20% do seu horário à prestação de cuidados nos centros de saúde."

 Cuidados Continuados Integrados
   "Em pouco mais de 4 anos foram já assistidos na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) mais de 60 mil utentes."

Actividade Cirúrgica 
  "É a análise da evolução da mediana do tempo de espera para cirurgia que, nos últimos 5 anos, decresceu de 8,6 meses para pouco mais de 3 meses em 2010. Trata-se de uma redução significativa de 62%."

O Acordo Ministério da Saúde-Apifarma
   "Este acordo, longamente negociado, é fundamental para o rigoroso controlo da despesas do SNS com medicamentos, permitindo o integral respeito desta rubrica orçamental nos anos de 2011 e de 2012 em, respectivamente, 1 440milhões de euros e 1 320 milhões de euros."

Prescrição Electrónica
"O objectivo da generalização da prescrição electrónica é passar dos actuais 70% para os 90%."



Todos os 17 pontos aqui:
http://www.governo.gov.pt

APOGEN reclama de 20 Suspensões de AIM

A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos reclama por 20 suspensões de Autorização de Introdução no Mercado que estão paradas em tribunal para além de preços e comparticipações suspensas:

 "Além da suspensão da AIM, existem uma série de casos em que o preço

 ou a comparticipação não foram atribuídas ou foram suspensas,

 impedindo a normal comercialização"


Alega que o Estado e os utentes tenham anualmente um prejuízo superior a 100 milhões de euros por causa dos processos que correm nos tribunais.

Fonte:


700 Medicamentos Baixam Preço em Abril

Ana Jorge, Ministra da Saúde anunciou na Comissão Parlamentar da Saúde que o acordo com a APIFARMA contempla a descida de preço:


“o acordo celebrado entre o ministério da Saúde e a Apifarma não proíbe

 a descida dos preços dos medicamentos. Pelo contrário, a indicação que

temos é que para o próximo mês de Abril, 747 apresentações vão baixar o

 seu preço”.


A deputada do CDS, Teresa Caeiro contesta. A notícia é da Rádio Renascença.

Leia-a e ouça a declaração da Ministra da Saúde, aqui:


1000 Milhões Euros - Dívida do SNS

Soube-se em Audiência Parlamentar pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro que a dívida é um pouco superior a 1000 Milhões € e a ARS Norte deve 46 Milhões € ás farmácias.

Por outro lado, Ana Jorge, afirma que a redução da despesa em Janeiro e Fevereiro foi de 6%, conforme noticia o Diário Económico na sua edição on-line.

O Jornal Público adianta:

"Os números da Apifarma, a que o PÚBLICO teve acesso, indicam que no final de Fevereiro os hospitais deviam 1.014 milhões de euros, dos quais 730,3 milhões correspondem a facturas com mais de três meses, o que traduz um agravamento de 58,6 por cento face a Março de 2010."

 
Saiba mais em:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Prestação de Cuidados de Saúde podem piorar nos Hospitais


Quem o afirma é Pedro Lopes, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares:


“Acho que o Ministério da Saúde, nestas negociações, não pode perder o espírito e a sensibilidade de tutela que gere a área da saúde para fazer ver ao ministério das Finanças que há limites que não podem ser ultrapassados, sob pena de haver riscos, quer no número de pessoas a poderem ser tratadas, quer na qualidade dos tratamentos que são oferecidos aos portugueses”


“Se a intenção é não tratar todos os doentes ou a qualidade diminuir que se assuma claramente isso"


"...Os cortes consecutivos na saúde podem ter implicações graves na prestação de cuidados"


Recordou ainda da dificuldade da redução em 15% no ano de 2010 e que  o Ministério da Saúde deve explicar  as razões destes cortes e apontou:

“não foram possíveis , porque os hospitais, apesar de partilharem este esforço para a correcção das contas públicas, não puderam fazer mais porque não era possível”.



terça-feira, 22 de março de 2011

Organização Mundial da Saúde Lista os 30 Medicamentos essenciais para a Saúde


A Organização Mundial da Saúde pela primeira vez divulga os 30 Medicamentos essencias para a Saúde Materna e Infantil e recomenda os mais prementes para salvar vidas.

Sabe-se que mais de oito milhões de crianças, ainda morrem a cada ano de pneumonia, diarreia e malária. A OMS adverte ainda que o tratamento com antibióticos simples poderia evitar 600 mil mortes e que cerca de mil mulheres morrem diariamente devido a complicações durante gravidez e parto.
Dessa lista constam medicamentos para tratar infecções, hipertensão e doenças sexualmente transmissíveis, e ainda  medicamentos para evitar os partos prematuros.

Veja aqui as listas:

E aqui o relatório da OMS:

Mais Reduções de Custos na Saúde - Proposta do PEC IV

Entregue na Assembleia da República a Proposta do PEC IV que no sector da Saúde se caracteriza por mais cortes:

  • 5% em 2012 e 4% em 2013 representando uma popança de 100 milhões € e 80 milhões € em cada um destes anos.

Os cortes maiores serão nos hospitais EPE onde este ano foram de 15% e que não foram cumpridos, segundo o Diário Económico:

"...o Orçamento do Estado para 2011 impôs um corte de 15% nos custos operacionais dos hospitais. Um valor que não foi cumprido pelas instituições de saúde"

  • O acordo assinado com a Apifarma prevê uma redução, em 2011, de 234 milhões de euros em relação ao valor executado em 2010 e de 120 milhões em 2012
  • Revisão das Comparticipações em 2012
  • Alteração do  regime de remuneração da distribuição de medicamentos (grossistas e farmácias)
Fontes:
http://economico.sapo.pt
http://economia.publico.pt

sábado, 19 de março de 2011

Ordem dos Farmacêuticos recebida pelo Presidente da Répública devido ao Veto da Lei de Prescrição por DCI


Foi a 8 de Fevereiro que a Ordem dos Farmacêuticos pediu uma audiência ao Presidente da Répública aquando do veto deste à Lei de Prescrição por DCI e aqui relatada.

Na sexta-feira 18 de Março, foram recebidos pelo Presidente da República e tentaram convencê-lo das vantagens da prescrição por substância activa, apresentando argumentos técnico-científicos sobre a troca de medicamentos com a mesma substância activa:




"O doente tem de ter o poder de escolher, com base na prescrição médica, o medicamento de preço mais baixo, se assim o entender"


"Os farmacêuticos saberão muito bem dialogar com os doentes, esclarecendo-os se houver necessidade".




Carlos Barbosa, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos teve também ocasião de congrutalar o Governo com a medida de suspensão dos preços dos medicamentos durante 2 anos, referindo que o sector requer estabilidade e que os doentes não beneficiaram da redução de preço de 6% porque viram os regimes de comparticipação alterados.




Fontes:
http://www.cmjornal.xl.pt
http://www.ionline.pt/conteudo/111409

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sistema Nacional de Saúde - A Perspectiva de João Lobo Antunes

Em declarações ao diário Económico João Lobo Antunes, diz:

"A essência moral de um SNS em qualquer país é que seja equitativo e acessível"


Leia aqui a entrevista:
http://economico.sapo.pt/noticias

quarta-feira, 16 de março de 2011

Preços dos Medicamentos sem alteração em 2011 (ACTUALIZAÇÃO)

JN noticia hoje que o "Governo recua e já não baixa preço dos medicamentos".
A Apifarma sempre mostrou estar contra a redução de preços, conforme já aqui divulgado.
Parece agora, ter sido tomada em conta, lembre-se que os principais perigos desta tomada de decisão passariam pela perda de emprego directo e indirecto, menor investimento e deslocalização das empresas, entre outras.
Hoje, segundo o Jornal de Notícias,  e após negociação para a revisão de preçosestes já não vão baixar em Abril.
A IF compromete-se, no entanto, a não deixar que a despesa do Estado suba acima dos 1440 milhões, menos 80 milhões do que o orçamentado.


Actualização:

Assinado o Protocolo para a Sustentabilidade e Acesso ao Medicamento que prevê a manutenção dos preços durante 2011 e 2012. Segundo Ana Jorge, Ministra da Saúde:

"Este protocolo estabelece as condições em que o Governo e a Indústria Farmacêutica se comprometem para que os objectivos orçamentais para os anos de 2011 e 2012, com a despesa com medicamentos em ambulatório, sejam alcançados."

"O protocolo fixa, para o ano de 2011, o objectivo de redução da despesa com medicamentos em ambulatório no SNS no valor de 234 milhões de euros, por referência ao valor executado em 2010."
" E fixa, ainda, uma nova redução de 120 milhões de euros, em 2012, face a 2011."

"Caso se verifique que a despesa total respeitante a medicamentos de ambulatório ultrapassa os mil quatrocentos e quarenta milhões de euros ou que a relativa a 2012 ultrapasse os mil trezentos de vinte milhões de euros, a Indústria Farmacêutica compromete-se a devolver ao Estado a parte remanescente."

Este protocolo engloba, também, o compromisso da Indústria Farmacêutica reduzir o custo de fornecimento do medicamento hospitalar, em 2011, no valor de 2% face ao valor da execução em 2010, e manterá este tecto da despesa no ano de 2012"


A Apifarma também fica satisfeita com este protocolo, João Almeida Lopes refere:

"Esta é uma plataforma equilibrada para garantir medicamentos aos doentes. E o acordo prevê estabilidade fundamental para todos os operadores na área da saúde, garantindo ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) estabilidade nas contas"
  

Aqui os desenvolvimentos:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional
http://www.governo.gov.pt
http://tv2.rtp.pt/noticias

Preços dos Medicamentos sem alteração em 2011

JN noticia hoje que o "Governo recua e já não baixa preço dos medicamentos".

A Apifarma sempre mostrou estar contra a redução de preços, conforme já aqui divulgado.

Parece agora, ter sido tomada em conta, lembre-se que os principais perigos desta tomada de decisão passariam pela perda de emprego directo e indirecto, menor investimento e deslocalização das empresas, entre outras.

Hoje, segundo o Jornal de Notícias,  e após negociação para a revisão de preçosestes já não vão baixar em Abril.

A IF compromete-se, no entanto, a não deixar que a despesa do Estado suba acima dos 1440 milhões, menos 80 milhões do que o orçamentado.


Fonte:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional

segunda-feira, 14 de março de 2011

Encontro entre o Presidente da República e o Bastonário da Ordem dos Médicos



Neste encontro, apesar de não se tornar pública a conversa entre eles; 
Falou-se sobre a qualidade e a gestão dos dinheiros públicos na área da Saúde.
José Manuel Silva, afirmou:


«A nossa particular preocupação, da Ordem e do Presidente, é a qualidade da saúde em Portugal. Falámos de qualidade, de exigência de qualidade e do rigor na boa gestão dos recursos públicos, de forma muito genérica»


Fonte:

domingo, 13 de março de 2011

Actualização dos Preços de Referência na Comparticipação de Medicamentos - II Trimestre 2011

A Circular Informativa nº 37 publicada em 3 de Março deste ano define como é de lei, os grupos homogéneos a vigorar no II Trimestre de 2011.

Foram criados 12 novos grupos homogéneos e 3 novas DCI:

Atorvastatina

Etinilestradiol+Levonorgestrel  e 

Valaciclovir 

E os respectivos preços de referência que entram em vigor a partir do dia 1 de Abril através da Deliberação n.º 045/CD de 3/03/2011.

Aqui todos os grupos homogéneos, preços de referência e respectivas DCIs:Deliberação n.º 045/CD de 3/03/2011

 
Fonte:

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mais cortes no Sector da Saúde

Fruto do novo pacote de austeridade (PEC 4), vêm aí novas medidas:

"os hospitais EPE, deverão ver reduzidos os tectos máximos de despesa até ao final de Março. (...) os hospitais EPE não cumpriram a redução de 15% imposta pelo Orçamento do Estado às empresas do SEE."



"um novo pacote de medidas para reduzir os custos com medicamentos"


Recorda-se que as medidas já anteriormente adoptadas conseguiram uma poupança de 250 milhões € e querem poupar mais!


Esta notícia é do Diário Económico:
http://economico.sapo.pt/

quinta-feira, 10 de março de 2011

APMCG também contra a Substituição de Medicamentos na Farmácia

A Associação Portuguesa de Médicos de Clinica Geral (APMCG) esteve no parlamento onde declarou na Comissão Parlamentar de Saúde que não se opõe à troca de um medicamento original por um genérico.

No entanto, está contra a troca de medicamentos genéricos entre Marcas de Genéricos.

Rui Nogueira, vice-presidente da APMCG apontou as seguintes razões:


«Não concordamos com a substituição de medicamentos na farmácia, dado que há uma proliferação grande de genéricos»

«os genéricos têm uma dose de medicamento que é mais variável do que o medicamento original, de marca».


Referiram também o facto de muitas vezes as farmácias não terem disponível a marca habitual que o doente adquire, levando à arbitrariedade na troca das várias Marcas de Genéricos.


Fontes:
http://diariodigital.sapo.pt
http://www.publico.pt/Sociedade

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ètica - A prática do Sector Farmacêutico

O Portal Britânico InPharm, publicou este artigo de opinião, da autoria de Les Rose, um  médico investigador, sobre Ética no Sector Farmacêutico.


O artigo divide-se em 5 pontos:
Práticas Empresariais Éticas
Os Ensaios Clínicos e  os Patrocinadores
Auditoria ao Vendedor/Proprietário
Exemplo de Investigação
Foco na Ética



O autor aborda temas como: a entrada dos laboratórios nos mercados bolsistas com a rápida valorização das suas acções e das suas transacções, dos abusos de marketing, das pesadas sanções, etc. 

Escreve sobre a antecipação do lançamento de genéricos antes do prazo de patente.

Refere-se aos ensaios publicados que são sempre favoráveis aos patrocionadores, colocando a dúvida sobre a "encomenda" dos resultados aos olhos do senso-comum. 

No entanto, pensa que essa situação é improvável mas considera que há ajustes nas investigações porque muitas vezes são referidos viézes aos estudos.

Les Rose, fala ainda nos critérios de inclusão de doentes nos ensaios clínicos.


E emite opinião desfavorável relativamente a outros assuntos. 

Conheça-os aqui:
Ethical practices - pharma’s obligation | InPharm


(Em baixo, As Mais Recentes Publicações)

terça-feira, 8 de março de 2011

Órgãos Sociais da Apifarma (Quem é Quem)

Os Órgãos Socias da Apifarma 

- Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica

tomaram posse no dia 3 de Março 
Centro de Congressos de Lisboa

Na impossibilidade da abertura da imagem clique aqui:
http://www.jasfarma.com/OrgaosSociais_APIFARMA.pdf

Fonte:
http://www.jasfarma.com


(Em baixo, As Mais Recentes Publicações)

sábado, 5 de março de 2011

Recuo na Troca de Medicamento Original por Medicamento Genérico

Como aqui se falou da Substituição "Perigosa" de Medicamento Original por Genérico de um Imuno-Supressor em crianças transplantadas e do desconhecimento do Ministério da Saúde desse facto. 


O jornal Público que acompanhou esta situação desde o seu início, noticia agora o recuo:


"A administração do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) assegurou ontem, através do gabinete de imprensa, que as crianças que receberam transplantes de fígado voltam, a partir de hoje, a ter acesso ao imunossupressor de marca na farmácia do Hospital Pediátrico. 

A informação, fornecida ao PÚBLICO, não foi acompanhada de qualquer explicação para o recuo, que se segue à denúncia feita por médicos que avisaram que substituição do medicamento pelo genérico estava a colocar em risco a saúde das crianças."

Aqui toda a notícia:

APOGEN também contra a Prescrição por DCI


Paulo Lilaia presidente da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos foi ouvido na Comissão Parlamentar sobre a prescrição por DCI e a impressão dos preços nas embalagens dos medicamentos, uma vez que o preço dos genéricos poderá sofrer 4 alterações de preço este ano. Declarou que:
"Sem a adesão dos médicos, a prescrição por DCI (denominação comum internacional) não resolve absolutamente nada. A DCI pode até levar a que os custos com medicamentos aumentem."
Este processo de prescrição por DCI pode levar à sistemática troca de medicamentos e embalagens fazendo confusão os doentes. Paulo Lilaia também está contra uma vez que esta decisão:
"levaria à destruição da indústria de base nacional. A indústria farmacêutica portuguesa seria aniquilada".

Fontes:

sexta-feira, 4 de março de 2011

Apifarma contra a Redução de Preços dos Medicamentos

João Almeida Lopes afirmou-o, ontem no seu discurso de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Apifarma, onde disse:



"(...) a politica de redução de preços tem impactos, não só, em perda de emprego directo e indirecto, perda de investimento e deslocalização, e na diminuição da produção e da capacidade exportadora."


No entanto, a questão da redução de preços está em cima da mesa e o governo admite a negociação se a despesa não aumentar, a Apifarma propõe uma plataforma de entendimento para os próximos 3 anos.




Fontes:
http://ww1.rtp.pt/noticias
http://www.rr.pt/informacao

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ministério da Saúde desconhece Substituição "Perigosa" de Medicamento Original por Medicamento Genérico nos CHC

Sobre a Substituição "Perigosa" de Medicamento Original por Medicamento Genérico aqui referenciada ontem, Manuel Pizarro Sec. Estado Adjunto da Saúde veio referir "não ter ainda informação oficial sobre eventuais problemas gerados pela troca de um medicamento de marca por outro genérico".

E reconheceu que:

 “há uma orientação geral que diz que no caso de medicações com uma janela terapêutica estreita (ou seja, em que a diferença entre o efeito terapêutico e o efeito tóxico é pequena), não se devem proceder a alterações dos fármacos durante o processo de tratamento.”

Estas declarações foram emitidas durante a apresentação do relatório da actividade de colheita e transplantação em 2010, onde também referiu que:

 “Somos o segundo país do mundo na actividade de colheita de órgãos e o primeiro no transplante hepático”.



Aqui a noticia:

quarta-feira, 2 de março de 2011

Substituição "Perigosa" de Medicamento Original por Medicamento Genérico

Quem o diz é Emanuel Furtado, o ex-coordenador do Programa Pediátrico de Transplantação Hepática, em declarações ao Jornal Público, corroborando com as afirmações do Bastonário da Ordem dos Médicos quanto à troca de medicamentos.


Ocorreu no Centro Hospitalalr de Coimbra onde foi dado o genérico de um imuno-supressor a crianças transplantadas, a decisão terá sido tomada sem o conhecimento dos clínicos.

"Estamos a falar de medicamentos em que a margem terapêutica - entre a dose eficaz e a dose tóxica - é muito estreita, o que faz com que o controlo do equilíbrio do doente seja muito complicado e exigente"

Em causa estará a rejeição dos órgãos e o facto de a substância genérica numca ter sido testada em crianças.

Aqui a noticia:


terça-feira, 1 de março de 2011

Revisão de Preços dos Medicamentos em Negociação

Podem até aumentar os preços!

Esta é a proposta da Apifarma e é o que pretende a Associação de Farmácias de Portugal (AFP).

João Almeida Lopes, Presidente da Apifarma, afirmou hoje após reunião com o Secretário de Estado da Saúde, uma vez que há medicamentos com preços abaixo da média dos países de referência que:

“O ideal seria que os preços subissem nos casos em que estão abaixo da média e eventualmente descessem nos casos em que estão acima”

Existe ainda a tentativa de esta revisão dos preços ser adiada, uma vez que esta redução de preços será:  "a quarta em onze meses" referiu também o representante da Apifarma, defendendo ainda que mais um corte nos preços traria:

"mais desemprego, menos desinvestimentos e mais deslocalizações"

Por outro lado, as farmácias alegam a sua sustentabilidade económica e pretendem o adiamento da revisão dos preços dos medicamentos somente para o ano que vem.

Fontes: